Diversidade e Preconceito – Quando o preconceito não é mais uma opção!
Se não fosse a diversidade, existiria o preconceito?
Conceitualmente, a diversidade diz respeito àquilo que é diverso, diferente, que leva a multiplicidade.
E é dentro deste conceito que podemos dizer que o mundo é o próprio retrato da diversidade quando comparamos os quase 200 países existentes, segundo a ONU. Pois, entre eles há múltiplos costumes, idiomas, culturas, etnias e raças.
Há também diversidade dentro de um mesmo país, principalmente em países com vastos territórios, como o Brasil por exemplo. Nele há características culturais diversas e que se divergem acentuadamente entre seus extremos.
Há diversidade entre as religiões e dentro delas próprias, diversidades políticas, esportivas, e até mesmo dentro de entidades que, teoricamente, deveriam ser homogêneas, como a língua falada em um mesmo país.
A história conta que Hitler queria criar uma raça pura, sem diversidades. Além de não conseguir, ainda reforçou o fato de que somos diferentes e não há nada que se possa fazer para mudar isso. Quase exterminou toda uma etnia por considera-la diferente e impura.
Portanto, faz parte de a natureza humana ser diferente. E, seria tudo muito apático se todos fossem iguais e gostassem das mesmas coisas.
As mudanças do mundo
O tempo passa e o mundo muda. Os avanços tecnológicos ditam as tendências e provocam as grandes mudanças, irreversíveis, nos comportamentos das pessoas.
E assim, o mundo globalizado não restringe mais informações e conhecimentos. Consequentemente, as fronteiras cognitivas desapareceram.
E diante disso é que acredito que nas pessoas mais conservadoras é que estão os maiores sofrimentos por todas estas mudanças. Mas, faz parte da incessante evolução da raça humana.
Pois, é dentro deste cenário que assistimos todos os dias cenas de intolerância em todos os âmbitos da sociedade.
Por vezes, fechamos as nossas portas e janelas para não ver, para não ouvir e para não sentir, como se pudéssemos nos isolar de tudo o que é diferente de nós mesmos.
Por vezes, expulsamos de dentro das nossas casas a própria diversidade familiar. Por isso, precisamos assumir que, mesmo dentro de casa, sempre houve e sempre haverá a diversidade de opiniões, de gostos, e até, de gêneros.
Não podemos mais nos enganar e ignorar essa realidade. E desta forma, o assunto precisa ser discutido para que possa ser entendido e desmistificado. Precisamos falar sobre para que cresça a tolerância pelo diferente, para que o diferente se torne igual.
O singular está dentro de cada um.
A pluralidade está fora de todos.
O errado precisa se tornar certo.
A verdade não é absoluta.
As possibilidades são reais.
A transformação é inevitável.
O que é mais importante para você do que a felicidade das pessoas que ama?
Precisamos ficar atentos para não trocar a diversidade pela adversidade.
Contudo! Ao final sempre há um começo.
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Tenho outros artigos em meu blog. Acesse: https://profruberval.com.br/artigos/
Carinhoso abraço.
Prof. Ruberval Machado
É sabido que, em qualquer área de conhecimento, quando exercitamos o “treinar, treinar, treinar” chegamos a um estado de flow (maestria), porém já chegou a analisar que as diferenças existem para que, combinadas, possamos criar algo muito mais forte? Ao invés de analisarmos as diferenças para alimentarmos preconceitos, um convite é verificar onde cada diferença pode realmente gerar resultados muito mais sólidos. Gostei da sua abordagem, Ruberval.
Obrigado Carlos! Você está certo, toda e qualquer diferença deveria ser vista como oportunidades e possibilidades em nosso processo evolutivo, seja pessoal ou profissional. A semente do despreconceito está germinando, vamos esperar que em breve o nosso lado humano irá florir. Carinhoso e intenso abraço Carlos!